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A Festa de Pentecoste

A Festa de  Pentecoste


O nome desse festival vem da palavra grega para "quinquagézimo". Era celebrado no quinquagézmo dia depois da páscoa. Era uma festa da colheita que celebrava o fim da colheita da cevada e o início da colheita do trigo. No Velho Testamento esse festival chamado de Shavuot (Semanas), é chamado de As Festas das Semanas (Êxodo 34:22; Deuteronômio 16:10) por causa das sete semanas depois da páscoa. Também é chamado de festa de sega (Êxodo 23:16) e dia das primícias (Números 28:26).
A festa das semanas era um dos três festivais peregrinos do Velho Testamento aonde as pessoas teriam que aparecer diante do Senhor com presentes e ofertas (Êxodo 23:14-17). Tradicionalmente, a colheita de grãos se estendia da páscoa quando o primeiro grão era cortado (Deuteronômio 16:9), por volta de meados de abril, até o pentecostes que terminava nos meados de junho.


Todo ano o sacerdote acenava com um molho das primícias de sua sega diante do Senhor no dia depois do sábado durante a festa dos pães asmos (o período de sete dias que seguia a páscoa). O povo então contava cinquenta dias da oferta das primícias até o dia depois do sétimo sábado para ver a festa das semanas (Levíticos 23:11). Neste dia duas bisnagas de pão, feitas de dois décimos de um efa de farinha e assados com fermento, eram colocados diante do Senhor (23:17) e ofertas de livre arbítrio eram encorajadas (Deuteronômio 16:10). Essa festa da colheita era um tempo de grande alegria e de uma assembléia santa onde nenhum tipo de trabalho era permitido (Levitico 23:21; Deuteronômio 16:11). A observância da festa das semanas durante o tempo de Salomão (2 Crônicas 8:13) é a única referência no Velho Testamento fora do Pentateuco, pois Ezequiel não a menciona no seu calendário de festas futuras (Ezequiel 45:46). O pentecostes é mencionado pela primeira vez no Novo Testamento como sendo a ocasião do derramamento do Espírito de Deus sobre os discípulos de Cristo, um evento que muitos teólogos consideram como sendo o início da igreja (Atos 2:1). Como essa era uma festa obrigatória, os judeus vijavam grandes distâncias para se reunir para ver o pentecostes em Jerusalém, fazendo dessa uma grande oportunidade para Deus fazer grandes coisas. Em duas ocasiões Paulo considera a festa de pentecostes quando antecipava suas viagens. Em primeira instância ele escreve aos Coríntios sobre prorrogar sua visita a eles para depois de pentecostes (1 Coríntios 16:8), e mais tarde ele se mostra extremamente desejoso de chegar a tempo em Jerusalém para o pentecostes (Atos 20:16).

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